O primeiro de abril nos deu uma lição valiosa; toda informação que parecer falsa deve ser analisada antes de compartilhada. As “verdades” sobre a morte de Stan Lee, nova temporada de Naruto, lesão de grandes jogadores da copa e etc. foram pesquisadas em diversas fontes para que ninguém saísse com cara de quem caiu numa pegadinha de primeiro de abril.
A vereadora Marielle Franco foi executada e desde então várias feridas sociais ficaram expostas. As fake news divulgadas sobre ela, para diminuir o fato de que a polícia matou um cidadão a sangue frio, foi a estratégia que seus opositores encontraram. Não funcionaram, pelo contrário, o tiro foi tão pela culatra que todos ficaram (ou deveriam ficar) com receio de acreditar nas informações que naufragam na grande rede.
O MBL (Mentira, besteira e lorota) corre o risco de perder a sua fanpage no facebook por terem atestado que boa parte das informações veiculadas pelo grupo político são falsas e servem única e exclusivamente para reforçar um posicionamento que a verdade e os fatos não conseguem reforçar. Vale a ressalva que por si só a existência de alguém que apoie o MBL já deveria ser uma fake news.
Onde nós entramos nisso? Na prática irracional de compartilhar qualquer coisa que si vê, sem sequer checar se aquilo é verdadeiro. A ânsia de dar a notícia, de ser o dono da informação faz com que equívocos, facilmente identificáveis, virem “verdades”, pois são tão divulgados que criam uma pulga atrás da orelha e depois disso tudo vira uma bola de neve. Uma mentira contada várias vezes continua sendo uma mentira, não queira fazer parte dela.
Beijos & Abraços Crônicos