E se o Snyder Cut for bom? – PenSHONmentos #017

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Bem, amigos do mundo nerd, algo mais do que inesperado está prestes a se tornar realidade; o bendito Snyder Cut. Pra quem mora numa caverna ou não está nem aí pro mundo nerd, vai um pequenino resumo. O filme da Liga da Justiça é uma bosta e o diretor original – que foi afastado do projeto por conta de uma tragédia familiar – agora teve o aval de refazer ele, pois o que vimos no cinema foi uma versão Marvel de um filme da DC. Não entendeu? Tudo bem, ninguém entende muito bem o que está acontecendo na DC, mas esse nem é o ponto. O que eu realmente quero saber é o que irá acontecer se esse tal de Snyder Cut for bom.

O cinema e outras artes se baseiam muito em tendências. Quando a Marvel instituiu o universo compartilhado, várias obras acharam que esse era o caminho. O Montroverse, o Shyamalanverse, até a DC tentou unificar seus heróis, o que culminou em dois filmes bem questionáveis; Batman vs Superman e Liga da Justiça. O problema é que o universo compartilhado da Marvel demorou 11 anos para chegar ao seu ápice e a Liga da Justiça queria tentar igualar o feito tendo na bagagem somente três filmes anteriores e somente um deles com grande sucesso. Por conta disso, tentar reanimar esse filme não é uma má ideia, uma vez que atribuíram o fracasso dele ao fato de não terem respeitado a obra original. Mas eu ainda não respondi a pergunta né? E se der certo?

A nova versão da Liga da Justiça terá quatro horas e é uma vitória daqueles que insistem que a visão do diretor precisa ser santificada. Digamos que o Snyder Cut vire o filme mais assistido da história do streaming e faça com que o HBO MAX (local que abrigará o filme nos EUA) passe o número de assinantes da Disney Plus, então iremos ver nascer a era dos Mega Metragens e dos Cortes Oficiais de diretores. Fãs de filmes que não se saíram muito bem começarão uma campanha para que eles sejam editados a partir da visão do diretor. Esquadrão Suicida, Prometheus, Quarteto Fantástico, Novos Mutantes… Meu Deus do céu, eu não quero nem imaginar. Quatro horas do Coringa do Jared Leto fazendo tatuagem… Tem vacina contra isso?

Será instaurada a mais nova tendência do cinema. Enquanto estivermos no formato streaming, os mega metragens não serão um problema, pelo contrário, serão até a solução para que empresas como Netflix, Amazon Prime, Apple TV atraiam os cineastas mais bem conceituados de hollywood. Eu consigo imaginar fácil um filme do Tarantino com cinco horas de duração. O Nolan deve estar ansioso para que o filme do amigo Snyder dê certo, assim ele poderá fazer um filme de oito horas em que só metade seja para explicar qualquer física maluca que ele resolva utilizar. Temos uma incógnita tão grande pro futuro que não faço a menor ideia do que pensar sobre o tal Snyder Cut. Mas há uma verdade… irei assistir sem filtro, me deixando levar pela experiência e torcendo para que seja bom, afinal é muita amargura destinar quatro horas da vida para algo que você só deseja odiar.

A melhor parte de ser nerd é ser otimista. Eu vivi uma década onde o único filme de super herói que prestava era o do Batman (na verdade, só os dois primeiros). Minha volúpia por quadrinhos me fazia gostar até do falso documentário da Liga da Justiça da América que passava no Cinema em Casa, até o filme Aço com o Shaquille O’neal me agradava, você acha que vou ficar renegando o Snyder Cut? Pode vir e venha sem freio de mão, pois meu coração está pronto para te amar kkkkkkkkk Tá bom, acho que exagerei um pouco.

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